quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sempre a mesma coisa

Depois das eleições é sempre a mesma coisa: nada acontece e ninguém resolve absolutamente nada. É sempre assim, no final da gestão tudo vai sendo empurrado com a barriga.

 Este momento de transição é muito importante e deve ser levado a sério.

Apesar de o prefeito estar viajando, a vida continua e temos muitos problemas para resolver.

É a questão do lixo, que se arrasta há muito tempo; a situação do aterro sanitário; problemas com o serviços ou o desserviço da LNH, hospital Alcides Carneiro passando por situações que chegam a ser constrangedoras; a falta de respostas para quem quer o Cartão Imperial e tantos outros problemas que agora, com o fim das eleições, vai sendo tudo deixado de lado para o próximo mandatário de nossa cidade resolver.

A falta de um olhar mais amplo sob os desígnios da cidade é algo que me assusta.

E é sempre a mesma coisa...

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Democracia tem mão única

Hoje quero conversar com você a respeito de um assunto que me intriga e tenho certeza intriga você também.

Todos os candidatos pedem o nosso voto, se esforçam para apresentar as melhores propostas, multiplicam esforços para mostrar que são os melhores.

Precisam de nós, eleitores.

Mas e depois de eleitos? Temos o direito de tirá-los? Como vamos fazer se a maior parte da população não estiver satisfeita com os serviços prestados? O candidato é uma pessoa jurídica, uma empresa, que presta serviços a nós.

E aí?

Se o serviço não estiver adequado às necessidades da nossa população o que fazer?

Deveríamos ter o direito de tirá-los de lá.

E outra: muitas propostas dos dois candidatos são muito positivas. Por que não registrá-las no Cartório e deixar o mandato à disposição caso não consiga pelo menos efetivar metade delas em quatro anos. Ou pelo menos dar um esclarecimento público dos motivos que levaram ao suposto não cumprimento?

O foto é que a democracia muitas vezes tem mão única. Daí a importância do voto e da nossa decisão.

enquanto não tivermos uma sociedade civil mais organizada que tenha ideais vai ser difícil mudar esta posição.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Política não é futebol

Política não é futebol, apesar de muitos tratarem este assunto desta maneira. esta semana é decisiva para as nossas pretensões para o futuro. Muita gente fala muita coisa e o que vejo por aí é que falta fundamento na maioria delas. O coração fala mais alto que a razão, o sentimento mais alto do que a lógica. O amor ao candidato mais do que o amor a causa. É isso que devemos evitar na hora de tirarmos nossas conclusões.

Devemos chegar convictos na hora de votar. Deixe de lado as opiniões, as defesas acaloradas dos adeptos desta ou daquela campanha. Analise os fatos, coloque no papel o que efetivamente cada um dos concorrentes já faz, está fazendo e pretende fazer por Petrópolis. Faça uma análise de qual é o pior, ou os piores problemas de nossa cidade e verifique o que os candidatos estão falando a respeito.

Sei que é difícil este assunto e que muita coisa prometida não é cumprida depois da eleição.

Mas o importante é que você tenha consciência do que está fazendo e não jogue seu voto no lixo, ele é muito importante e pode mudar os desígnios de Petrópolis.

Política decide sua vida, futebol não.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

DESCRENÇA

Infelizmente muita gente anda descrente da política e acaba, como repúdio, votando nulo ou em branco, ou até se abstendo da votação.

Neste pleito de 2012 foram 10.004 votos em branco, 68.362 votos nulos e 44.652 abstenções. Isto é 123.018 pessoas não escolheram candidato. 58,33% do eleitorado é descrente dos políticos. É uma média muito alta para 196.748 votos apurados. Votos validos foram 118.382.

Dados para prefeito no primeiro turno.

O que isto quer dizer? O segundo turno na cidade entre Bernardo Rossi (PMDB) e Paulo Mustrangi (PT) ou Rubens Bomtempo (PSB), está totalmente indefinido.

A Eleição de um ou outro candidato está nas mãos dos indecisos. É hora de conquistar votos.

Agora, tem um outro lado, por isso é que a cidade fica cheia de "santinhos" na véspera da eleição e é por isso que ainda existe, e muito, a "boca de urna".

Vamos ficar atentos aos números, que não mentem.