segunda-feira, 19 de julho de 2010

Hoje é o dia da caridade

Ser caridoso é quase uma obrigação nossa. Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições de nossos irmãos e perdoar as ofensas devem ser práticas constantes nossas para que possamos nos aprimorar neste mundo.

A caridade moral é importante, a mais importante, mas não podemos esquecer a contribuição material também que tanto auxilia nossos mais necessitados.

Há uma diferença no meu entender entre ser caridoso, ou seja, solidário e ser generoso. Acredito que muitas pessoas, a maioria, sejam generosas, isso vem de berço e considero também que outros acabam aprendendo a serem solidários. Não deixando passar despercebidas as situações da vida de nossos semelhantes nas quais, podemos interferir positivamente.

Casos como o da dona Yolanda Duarte, que partiu semana passada, nos revigoram na luta por dias melhores. Casos como o do menino Gabriel, nos emocionam quando vemos a solidariedade do povo petropolitano e o amor pelo semelhante, amor comum nos dois casos.

Aliás, a caridade é o amor em movimento.

A gente pode falar a língua dos homens, a língua dos anjos, sem amor e sem a prática dele, ou seja, a caridade, não seríamos nada.

Este conceito de caridade tem a maior amplitude quando Jesus falou: "Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo".


LEI Nº 5.063, DE 4 DE JULHO DE 1966

Institui o Dia da Caridade

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É instituído o ¿Dia da Caridade¿, que será comemorado anualmente a 19 de julho, com a finalidade de difundir e incentivar a prática da solidariedade e do bom entendimento entre os homens.

Art. 2º A organização do plano para as comemorações ficará a cargo dos Ministérios da Saúde e Educação e Cultura, constando obrigatòriamente, sem prejuízo de outras iniciativas, de visitas a hospitais, casas de misericórdias, asilos, orfanatos, creches e presídios, e a todos os demais lugares onde a pobreza e a dor mais se façam sentir.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 4 de julho de 1966; 145º da Independência e 78º da República.

H.CASTELLO BRANCO.

Um comentário:

  1. Pois é. Caridade acho que tem a ver com carisma.
    Talento para.
    Estava assistindo a sua reprise e você citou o Sr Amazonas lá de Jacarepaguá, onde morei e conheci o Sr Amazonas através do saudoso Altivo, um homem que foi de talento para a caridade, no trabalho no Kardecismo da Casa Leon Denis.
    Sabe? Não pratico religião porque não tenho disposição para instituições mas sei o que é bom.
    E vê-lo falando do Sr Amazonas me deixou muito contente.
    Sempre entro aqui para reclamar e hoje não vou deixar de fazê-lo.
    Estou com um vírus que se intensificou neste fim de semana. Cansada, sem voz, com falta de ar - consegui 3 dias de licença médica. Mesmo me sentindo mal, tive que ir à "Saúde do Trabalhador" da PMP para ser vista pelo médico e pedi a ele mais dias do que tres, pois me sinto cansada de verdade. Fui honesta com ele , que já havia visto na minha ficha, que só tirei licença médica 2 vezes em 19 anos.
    Em 2001 para fazer cirurgia do coraçao e em 2005, quando tive uma virose também aguda. Donde se conclui que não sou viciada em licença - mas ele médico não quis saber do meu cansaço, nem que tenho já uma questão cardíaca . Os médicos não vêem falta de vitalidade como problema- o que certamente me indispõem para o trabalho num lugar bastante pesado.
    Não têm a capacidade de se colocar no lugar do outro -o que sugere que não teve talento para a caridade.
    Médicos deveriam ser os primeiros.
    Só em me olhar já estava visível meu cansaço, minhas olheiras, mas ele foi apenas burocrata.

    Só que saí dali lembrando do meu amigo Luíz Almeida, acupunturista e técnico em medicina chinesa - que vê a vitalidade como ponto de partida para a saúde ou para a doença.
    Lembrei também do Dr Carlos Lyrio e do Instituto Roberto Costa, cuja consulta custa 1 kg de alimento e onde o tratamento é homeopático, que vê o corpo como um todo de energia .
    Sempre que posso encaminho as pessoas para lá.
    O despreparo no talento de lidar com pessoas é muito sério neste país onde a burocracia é irmã gêmea da má vontade.

    Mas tem sido assim.
    Pessoas não observam pessoas.

    1 abraço para você e equipe.

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