terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Rua Teresa

Estamos com um grave problema na cidade, mais especificamente na Rua Teresa. DESEMPREGO.

Sei que a concorrência com os produtos e o baixo preço da China vem prejudicando a mão de obra local, mas será que é só isso?

A questão da queda de barreiras também acava afujentando os compradores.

O fato dos próprios lojistas abrirem novas lojas em outros pontos como Bingen, feirinha na baixada e outros, acaba por também contribuir para o esvaziamento deste polo de modas.

Agora, vem a questão da obra de revitalização da Rua Teresa e arredores. O governo do Estado quer e libera verba, e o governo Municipal também quer. Acontece é que os lojistas não são favoráveis a esta intervenção e aí o impasse está criado.

Todos estão apreensivos e aguardando o que efetivamente vai ser feito ou não.

Enquanto isso não há investimento e os empreendedores estão buscando outros espaços.

Acredito que a solução para este impasse tem que ser dada o mais rápido possível, antes que o desastre tenha proporções maiores.


4 comentários:

  1. Nasci na RUA TERESA e vi aquilo ali crescer, pequenas confecções que viraram grandes lojas, um sonho!
    A ambição trouxe feirinhas querendo capturar o cliente cada vez mais cedo - antes que ele chegasse á rua, e surgiram algumas boutiques com preços de grife que tb espantaram os sacoleiros.Com cem reais vc compra hoje , no máximo, duas peças de qualidade.
    A tal da revitalização vai correr com o turista e acabar com o varejo, pois nem a obra do centro acabou. quem vem aqui comprar roupas precisa apenas de bons produtos, bom atendimento e preço justo.Penso que uma padronização nas barraquinhas e mais uns dois postos como o da antiga delegacia solucionam bem o problema.
    Friburgo - pólo de lingerie - não tem nada de extraordinário e bomba...As Ruas José Paulino, 25 de março e até o Saara tb priam pela objetivade, mas Petrópolis tem a mania do "chiquê" e esquece a praticidade.
    Enfim... é esperar, pq quando se ventila uma notícia dessas é pq já está decidido.

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  2. Nunca se vai agradar a gregos e troianos... O que é bom para quem visita a RT não é bom para o lojista.

    Se o lojista quer cobrar um preço mais salgado, tem que oferecer um ambiente mais agradável (e isso justifica a obra), já se quer a objetividade, não importa o ambiente mas sim o preço e a qualidade (e para isso esqueçamos a obra). No entanto o que vejo é uma confusão de conceitos atrelada à falta de treinamento e até de respeito para com o cliente. Parece que eles fazem o favor de vender e não nós de comprarmos por lá.

    Outro dia fui à RT e pedi para ver um vestido em duas estampas que logicamente gostei. Ia me dirigindo ao provador quando fui informada pela vendedora que so poderia vestir um de cada modelo - ou seja, somente uma das estampas. Nisso uma compradora vindo de SP disse: "Nunca vi isso! Não volto mais aqui". Esta é a imagem que ela levou da RT e agora, realmente, prefiro ir ao Bingen. Fiz todas as minhas compras de Natal lá. Tenho estacionamento, a qualidade é a mesma (péssimo acabamento na maioria das vezes) e sou muito melhor tratada (muito bem tratada já não dá para dizer)!

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  3. realmente sempre sinto que o varejista sofre com o atendimento. alguns lojistas até fecham as portas para dar preferencia a atacadistas.
    penso que de graõ em graõ a galinha enche o papo...já comprei calça na feirinha com uma perna mais curta que a outra, roupas na rua teresa que soltam as mangas pq a economia de tecido é tanta que a costura rasga... isso tudo precisa ser visto.
    sou totalmente a favor de cpacitação de costureiras, modelistas, pessoal de apoio, atendentes e de monitores nas ruas(podia ser o público jovem) para orientar o turista.
    isso é legal.
    obra de grande porte já me cheira a outros interesses.

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  4. Tenso: queria ir a rua Teresa neste final de semana. Sinceramente, este artigo e os comentários me espantaram. Não é a toa que o pessoal de Juiz de Fora está priorizando as idas a São Paulo em detrimento da rua Teresa, que é muito mais perto! Os preços afugentam os compradores, a qualidade do atendimento e questões como estacionamento tbm são negativas. Que pena. Achei que podia fazer turismo e comprar algumas roupas, mas não será desta vez.

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