quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O problema não é a política

Vivemos momentos difíceis em nossa cidade e quero hoje abordar um tema e peço a sua atenção.

Temos notícias de pessoas que estão desviando donativos direcionados às pessoas que estão sofrendo com toda esta tragédia, outras vão aos lugares da calamidade para tirar fotos ou apenas para ver de perto o que aconteceu, ainda temos gente que pega donativos para vender e outros...

O que eu quero dizer com isso?

Temos o hábito de falar que os políticos não prestam, mas na verdade alguns de nós não trazemos do berço os alicerçes de conduta moral que deveriam nortear a nossa vida.

O que a política faz é abrir portas para que alguns exacerbem o que já têm dentro deles, ou seja, a falta de comprometimento com o social, o orgulho ao extremo, a malandragem de não querer trabalhar e outras faltas de virtudes que acabam ficando mais claras quando o poder e o dinheiro acabam gerando facilidades para que determinados acontecimentos possam dar voz a estas posturas totalmente erradas.

A política em si é algo sublime, é a discussão pública de problemas e soluções para uma vida melhor.

Agora, o que nós fazemos da política e da nossa própria existência...isso é outro assunto.

8 comentários:

  1. Pois é Roberto, infelizmente pessoas deste "nipe' são as que elegem políticos em troca de favores!
    Tenho trabalhado como voluntária e graças a Deus percebo que este tipo de gente é minoria.
    Deus está anotando nossas ações no grande livro da vida e essas pessoas serão cobradas.

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  2. Bom dia!!! Roberto gostaria de dar aos parabéns pelo programa, em casa todos assistimos e apreciamos a forma como conduz o mesmo.

    É mesmo uma vergonha como em situações extremas ainda existam pessoas tentando tirar vantagem da necessidade de quem realmente está precisando de ajuda..

    Roberto gostaria de fazer uma observação também sobre algo que vai passando por despercebido ok, a mídia ajuda muito as vezes mas no momento está faltando em meu modo de ver um isolamento de onde foi ocorrido o problema ou seja isolar os locais por onde as coisas de fato não estão bem o que é muito triste. Digo isso porque falando que a tragédia é diretamente em Petrópolis estamos dando vazão para que o turismo e o consumo de pessoas até mesmo de outras regiões fiquem um pouco escassos agravando ainda mais o problema visto de uma forma econômica sei que você entende perfeitamente o que digo pois até mesmo os empregos das pessoas serão afetados por conta da falta de consumo por turistas etc..

    um grande abraço!!!

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  3. O pior é você assistir na tv pessoas dando entrevista se fazendo de bonzinho, mais na verdade no apagar das luzes vem desviando donativos para beneficio próprio.
    Vamos denunciar estes pilantras!

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  4. Conforme conceituado jornal francês, que informa ser de responsabilidade somente dos Humanos as consequencias das chuvas, pois esses fatos já ocorrem há décadas e as autoridades quase não fizeram nada...

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  5. Olá Roberto!...Gostaria de saber c/ toda essa tragédia que houve em nossa cidade, haverá Carnaval?? ...Na minha opinão concordaria sim, desde que à arrecadação fosse em prol dos desabrigados e pp/ havendo transparência nos valores arrecadados. YONE da Barão do Rio Branco.

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  6. Concordo plenamente.
    E, além do desvio de "coisas" - praticado por cidadãos que não os funcionários municipais que, diga-se de passagem, estão tirando leite de pedra nessa situação. Sim, porque estão lidando com o exagêro de uma tragicidade .
    Parabenizo a todos e ao voluntariado sim.
    Mas há outro tipo de desvio - é o desvio da esperança, da possibilidade de esperança - e tal desvio está sendo produzido e alimentado por muita gente que quer aparecer.
    Nunca vi tantos entendidos em geografia, geologia, em clima, em ecologia, metereologia, em sociologia e nunca vi tanta "boa intenção" escondendo a peçonhenta intenção de sujar o esforço e o rítmo de trabalho intenso com que os petropolitanos e o governo municipal se empenham nesse momento - que deveria ser de união e não de estender simpatias e antipatias.
    Tem gente muito má que não aprendeu nada com os últimos dias e que atrapalha.
    Desviar a esperança e a motivação das pessoas é maldade, é covardia, é mostrar um ego tão inflado - que não cabe nele um pedaço de compreensão para com quem agora vive uma situação extrema - sejam desabrigados, sejam enlutados, sejam voluntários, seja a população que não está precisando de veneno agora não, pois ainda lentamente, digere a tragédia.
    É desamor pela cidade e incapacidade para com a coletividade.
    E surpreendentemente, respaldados pelo G1 - (grupo globo ) que por si só já é indício de desinformação e de intenções outras - desde 1964.
    Não estou jogando purpurina em ninguém nem nada mas o caráter ( característica ) de tais pessoas venenosas, fofoqueiras, vazias, críticas _ é a pior característica - a de vendedores e adoradores do próprio umbigo - e fatos como os dos últimos dias lhes cabem como fosse um orgasmo.
    Assim caminha a humanidade, digo, a banda podre dela.
    Desculpe aí o desabafo e estejamos bem, todos.
    Ah...vamos sentar um pouco na Pça Dom Pedro ao anoitecer. A brisa de verão, o céu azul cobalto dessa hora, os passantes, o "teto" rendado daquelas árvores é terapia - mesmo!

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  7. ROBERTO, PRECISAMOS DIZER BEM ALTO QUE PETRÓPOLIS, APESAR DOS PESARES E DE TODO RISCO IMINENTE(basta abrirmos as janelas pra vermos barrancos habitados)está intacta para que possamos ter os turistas e evitarmos um efeito dominó que cauará inúmeros prejuízos à economia local.

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  8. Boa tarde Roberto. Sou fiscal concursado do Município. Passada a tragédia inicial e tendo em vista a discussão iniciada por nosso Governador, nossa Presidenta da república e agora os deputados e senadores em Brasília, quanto à fiscalização e proibição de invasão/construção de áreas próximas a rios ou em encostas, gostaria de informar que, após 20 anos de fiscalização no Município - posso afirmar que nenhum político investiu em fiscalização em nosso município, pelo contrário, sempre vi os políticos mandando os pobres invadirem ou no caso de alguma intimação/embargo de obras, eles mesmos pediam para cancelar o ato administrativo. Às vezes aparecem cargos de confiança, como o Peixoto, bem intencionados, porém não podem avançar graças ao inchaço de pessoa que nada tem a ver com o serviço público.Hoje temos 5 fiscais concursados de obras, 1 fiscal concursado no meio ambiente, 8 fiscais de posturas...Fica difícil Roberto. Irei retornar com novo comentário. Um abraço. Sou seu fã - Alexandre da Mosela.

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