Nossa cidade está passando momentos muito difíceis, conturbados. Greves, falta de entendimento e outras situações que deixam o ambiente triste.
Vejo pelos comentários no blog e no programa Cidade Comunidade, que ninguém aguenta mais. Problemas que vem se arrastando e que agora estão insuportáveis.
Temos que manter o equilíbrio, o bom senso e a esperança em dias melhores, por mais adverso seja o momento.
" Se os teus sonhos mais caros ameaçam desmoronar prossegue tu construindo. Só o amor de Deus é eterno e maior que toda tribulação." Sheilla
sexta-feira, 28 de maio de 2010
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O comandante do 26º Batalhão da PM em Petrópolis, tenente-coronel Antônio Henrique, negou que a secretária de Educação, Sandra la Cava, tenha sido mantida em “cárcere privado” por grevistas durante a tarde e parte da noite de quarta-feira, conforme informou à imprensa o secretário municipal de Fazenda, Helio Volgari, na noite de anteontem. “Cárcere privado é crime.
ResponderExcluirPARABÉNSS TENENTE-CORONEL!!
Ola Roberto Costa!!!! Eu queria dizer que a nossa cidade esta uma vergonha, e os alunos? como vão ficar? vão ser todos reprovados, veja só nossa cidade esta com greve de professores, certo eles tem os seus direitos, ai entra a saude
ResponderExcluircom problemas, o transporte tambem esta uma merda onibus quebrando com baratas, esta complicado!!! com tantos problemas, eles nao dão reajuste aos educadores, mais para trazer Ivete Sangalo eles tem verbas nehh??? e então Roberto como fica?
Roberto,
ResponderExcluirEstou assistindo o programa de hoje (28/05), onde a Dani comentou sobre o salário dos professores.
Tem um grande problema em relação a isso, no que se refere a P1 e P2 ( Professor 1 e Professor 2) e que grande parte da população desconhece. Essa distinção era feita para separar os que "tinham faculdade dos que não tinham faculdade", de uma forma geral. Os concursos anteriores a este último, que não me recordo do ano em que foi realizado, não exigiam ensino superior para lecionar no ensino fundamental até o 5º ano. Atualmente, essa exigência é feita pelo nosso município, cumprindo a LDB. Essa não é a questão, pois quanto mais preparado for um professor melhor.
O problema está no seguinte: todos os professores que ingressam hoje no município já entram como P2, pois tem o ensino superior e por isso tem um piso de 1.038 reais; mas há professores na rede que tem o ensino superior e não ganham como P2. Isso está ocorrendo desde 2004, quando foi o último ano em que aconteceu o processo de enquadramento; vale ressaltar que este foi o ano da candidatura do antigo Prefeito à reeleição. Em vários municípios esse processo é automático visando à equiparação salarial, mas em Petrópolis precisa da aprovação e boa vontade do Poder Executivo.
O problema de muitos professores da nossa rede está aí. Há aproximadamente 400 ou até mais professores recebendo como P1, quando deveriam receber como P2. Muitos professores que já foram enquadrados e querem hoje se aposentar, não tem o valor de suas aposentadorias referentes à P2.
Hoje alguns professores, chegam a perder em seus salários valores que vão de R$ 300,00 à R$ 900,00, por não ser cumprido o princípio da igualdade e da isonomia salarial.
É de indignar!!!!!!!!!!!!! Como um governo que diz que só pode negociar com o SISEP devido à liminar, que deve cumprir isso a risca; não cumpre a Constituição Federal (incisos XXX e XXXI do artigo 7o )? Parece-me que só ele pode ditar as regras, ou melhor fazer as regras. Cumpre apenas o que lhe convém, o que convém aos outros, nem pensar!!!!!
Essa é a nossa Petrópolis, ou melhor são os nossos representantes! Nossa como me envergonho de ser representada, por alguém que nem se apresenta!!!
Como você diz: “ Só Jesus na causa!!!”
Se der, comente sobre isso no próximo programa, estarei assistindo.
Obrigada por estar do lado da verdade.
Leila – P1 Municipal.
Musica : salário defasado
ResponderExcluirAutor marquinho poeta
Cadê o prefeito da saúde educação
Ta escondido e o povo ta na mão..refrão
Coitado do servidor que da um duro danado
Anda a pé vive estressado quando pega o
Contra cheque fica assustado o salário ta
Sempre defasado......
Cadê o prefeito da saúde educação
Ta escondido e o povo ta na mão..refrão
Cadê , cadê , cadê, cadê o tal reajuste o
Servidor que saber......
Roberto,
ResponderExcluirDESVIO, INFORMAÇÃO EQUIVOCADA, FALTA DE INFORMAÇÃO OU O QUE SERÁ?
Publicação do Excelentíssimo Prefeito de Petrópolis, no site da Prefeitura, dia 28/05:
[...] Paulo Mustrangi fez questão de destacar, durante a entrevista à imprensa, que nenhum professor da rede de educação do município recebe menos que R$ 936,00 (novecentos e trinta e seis reais).
“Outro ponto importante a destacar é que, ao contrário do que foi dito à população nos últimos dias, nenhum professor da rede ganha salário mínimo. O piso nacional dos professores é hoje de R$ 950, por 40 horas semanais; em Petrópolis, o professor nível P1 ganha R$ 936, por 20 horas semanais e mais três abonos de R$ 100. Ou seja, o P1 da Educação, que hoje somam 325 professores da rede, ganha R$ 1.360; temos ainda 644 professores ganhando R$ 1.738,00 ; 508 professores recebendo R$ 2.201,00; e 591 professores com salário de R$ 3.233,40. Nestes valores já estão inseridos os três abonos de R$ 100."
Perante tal afirmação, percebe-se que o Excelentíssimo Prefeito encontra-se equivocado. Nós educadores, temos como provar que isso não é verdade, através do nosso contra-cheque. Eu como professor P1, tenho um piso de R$ 780,00 e mais três abonos, por 20 horas semanais. E os professores P2 R$ 1.038,00 e mais três abonos, por 20 horas semanais. Quanto os demais pisos, não posso falar, pois realmente não sei, e não quero utilizar de inverdades. Falo apenas do que posso comprovar.
Pergunto, então:
- Para onde estão indo os R$156,00, que segundo ele, deveriam estar a mais nos contra-cheques dos P1? E os R$ 322,00, que segundo ele, estão presentes no contra-cheque de professor P2?
Sabe, é muito difícil organizar uma prefeitura, sem saber quanto ganham os seus funcionários. Acho que ele deveria se informar melhor, antes de fazer qualquer afirmação incorreta.
Agora é que piorou, eu quero saber onde está o dinheiro que ele diz estar em poder dos professores? Se ele diz pagar isso, está acontecendo algum “problema”.. Paro por aqui, pois creio que sabe o que eu quero dizer.
Um abraço.
Professor P1.
Um momento difícil, sem dúvida, mas que sabemos poderia ter sido evitado, de forma muito simples COMPROMISSO, APOIO E DIÁLOGO DO NOSSO GESTOR, com seus secretários, com seus servidores e sua população !
ResponderExcluirCarmem
Sem comentários já disseram tudo! Só peço que reflitam, sobre as disparidades ditas pela prefeitura...
ResponderExcluirPrezado Sr. Roberto Costa
ResponderExcluirPela credibilidade de seu trabalho, audiência de seu programa e isenção que permeia sua atuação, encaminho, enquanto cidadão petropolitano, algumas perguntas que retirei da Internet hoje e que me parecem bastante pertinentes. Com certeza, foram provocadas pela leitura do Jornal Tribuna de Petrópolis do dia 29/05/2010, onde são estampadas fotos de uma servidora municipal e de seu contra cheuqe. Dona Lúcia, auxiliar de serviços gerais, declara que rebece R$ 178,59, porém o seu próprio contra cheque desmente isso. Os seus vencimentos perfazem um total de R$ 698,18. O próprio documento apresentado por Dona Lúcia demonstra que são obrigações particulares contraidas pela servidora que fazem que o valor liquido de seu contracheque seja de R$ 178,59. Diante disso, cabe perguntar a Dona Lúcia:
1) Dª Lúcia, com todo o respeito, será que as mães que NÃO estão podendo deixar seus filhos na escola ou creche em greve têm um contracheque igual ao seu?
2) Dª Lúcia, por favor deixe seu coração responder, será que as mães que NÃO estão podendo deixar seus filhos na escola ou creche em greve têm Plano de Saúde no valor de R$ 290,75, conforme o seu contracheque?
3) Dª Lúcia, reflita: será que as mães que NÃO estão podendo deixar seus filhos na escola ou creche em greve recebem triênio, férias e salário família?
4) Dª Lúcia, o que vai acontecer com as mães que NÃO estão podendo deixar seus filhos na escola ou creche em greve e com isso não podem ir trabalhar, pois não têm com quem deixar seus filhos? Serão demitidas? Perderão renda, enquanto durar a greve? ou farão greve, para protestar?
5) Dª Lúcia, o que irá acontecer com as mães que NÃO estão podendo deixar seus filhos na escola ou creche em greve e com isso não podem ir trabalhar e não têm, como a Senhora, casa de pai para morar de favor? Como pagarão aluguel se não estão podendo trabalhar?
6) Dª Lúcia, a Senhora sabe quanto ganha uma faxineira no mercado de trabalho?
7) Dª Lúcia, a Senhora sabe quanto ganha um comerciário, por exemplo, para trabalhar de segunda a sábado e, em certas situações, até domingo?
8) Dª Lúcia, a Senhora sabe quanto ganha, por exemplo, uma balconista da Tribuna de Petrópolis? Elas podem protestar e mostrar seus contracheques em público?
9) Dª Lúcia, responda, do fundo do coração: a Prefeitura precisa mesmo contratar auxiliar de serviços gerais? Isso é atividade fim no serviço público?
10) Dª Lúcia, é verdade que a partir de dezembro a Senhora vai receber um aumento de 5% no triênio, pois vai fazer 09 anos de Prefeitura, com isso, seu triênio vai para R$ 76,50 e seus vencimentos totais para R$ 824,88?
Dª Lúcia, há muito mais perguntas, mas fico por aqui. Só quero lembrar a Senhora que NÃO cabe à Sociedade pagar seus compromissos pessoais, pelo menos isso é de sua obrigação...
A anonima está esquecendo dos triênios, a média hoje de salário dos professores é R$ 2.500,00 por 20 horas semanais, na iniciativa privada o salário do professor de 30 horas tem o piso de R$ 750,00. Será que os professores de nossa cidade ganham tão mal?
ResponderExcluirRoberto,
ResponderExcluirEspero que este professor P1, não lecione matematica pois ele não sabe fazer contas.
O piso nacional é por 40 horas semanas, aqui no municipio trabalhamos 20 horas. Ele não computou TRIENIO, REGENCIA DE CLASSE e talvez AULAS EXTRAS e REGIME TEMPO INTEG. Também sou professor P1, não concordo em mentir para sociedade para receber aumento. Creio que poderíamos ter obtido maior êxito, se tivéssemos aguardo a época correta e cumprido alei que rege nosso direito de dissídio e greve. Deveríamos ser exemplo, e não mentirosos manipulados por pessoas de interesse desconhecidos. Não me sinto representado por uma pessoa que trabalha na saúde e outra que como merendeira e tem escrito textos com erros de concordância e ortografia falando como professora.
Saudades da era onde o professor era conhecido como mestre, não como oportunista.
Não estou do lado do Prefeito e muito menos deste sindicato que não conheço, apenas não tolero mentiras. Sugiro que o Professor do município que tiver vencimento menor que R$ 1.360, mostre seu contracheque.
Obrigado. Hugo Mesquita de Araujo
A secretária de educação tem que sair, não há mais clima para que possa continuar. Ela não reconhece os professores como merecedores de respeito e o professorado não acredita mais nela.
ResponderExcluirSe existe essa GREVE,com um DITADURA imposta e culpa da D. Lúcia?
ResponderExcluirSeu ccomentario HUGO,DEIXA BEM CLARO QUE VOCE É UM QUE NÃO SE IMPORTA COM A GREVE,MAS COM OS GREVISTAS SERA PORQUE?
Roberto Costa,
ResponderExcluirGostaria muito que essas pessoas que dizem ganhar tão bem como professor, tenham a dignidade, e não aceitem o aumento.
Doem o seu aumento para ajudar a acabar com a dívida da prefeitura.
Obrigada.
Roberto,
ResponderExcluirQuando falo de salário incluo o piso salarial, pois é ele que conta. Veja:
1. Se você precisar se afastar por motivo de saúde, a regência não é computada, pois você não está na ativa. E também não conta na aposentadoria. A regência não é incluída na gratificação pelas férias, nem no 13º salário. Além de existirem diversos percentuais de regência: 20%, 30%, 40%.
2. O funcionário necessita trabalhar três anos, para receber um percentual de 5 %, sobre o salário, mas que na verdade não conta nas férias e nem no 13º salário.
3. Nem todo professor tem aulas extras, principalmente os que trabalham do 1º ao 5º ano. E mesmo assim, as aulas extras são incluídas, fora do piso.
4. Nenhum professor é obrigado a trabalhar em regime de tempo integral. Até porque, a Secretária, estava querendo acabar com isso.
5. Abono não é salário! Também não incidem sobre o 13º salário e nem sobre as férias. E a qualquer momento pode ser retirado.
O que conta realmente é o piso. Se você tem um piso salarial maior, todas as vantagens oferecidas vão incidir sobre ele. Por isso, já a EQUIPARAÇÃO SALARIAL!!!!!!!!!
Professor P1
SENHOR JOAQUIM,
ResponderExcluirME DIZ ONDE ESTÁ PAGANDO ESSE SALÁRIO, QUE SE NECESSARIO DURMO DURANTE UMA SEMANA, NA PORTA DESTE BENDITO LOCAL, PARA CONSEGUIR UMA VAGA.
FALA SÉRIO..............................
Roberto ontem encontrei a Dona Lucia, pois a conheço, antes de tecer criticas a ela como foi colocado acima, precisamos conhecer a sua história, e me tocou profundamente quando ela me disse que continua pagando este absurdo de plano de saúde por causa da sua filha, que tem problemas sérios respiratórios, e que saiu da ultima internação na semana passada, e o que chocou quando ela comentou que se fosse só ela, ficaria no SUS, pois ela já tinha passado 21 dias numa maca dura sem mesmo um lençol, mas que a filha não aguentaria. Meu caro Hugo, antes de criticar conheça a realidade, a minha faxineira recebe no minimo R$50,00, em um mês ela tem um salário maior que o meu, enquanto PI, e cabe lembrar que ela não tem gasto nenhum....
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