quinta-feira, 28 de abril de 2011

Outra ideia

Bom, outra ideia queria dar para a Prefeitura é em relação aos indigentes e outros que poderiam, na minha opinião, serem melhor aproveitados. O NIS - núcleo de integração social - funciona na verdade como ABRIGÃO, tirando supostamente pessoas da rua e levando para terem um pouco mais de conforto lá.

Acredito no acolhimento e não no recolhimento. Falta uma ocupação útil, poderiam ensinar uma profissão a estas pessoas,Criando uma expectativa diferente para pessoas quer não tem nenhuma. O trabalho poderia ser subvencionado pela Prefeitura, a plantar e colher hortigranjeiros, principalmente ensinados pelos trabalhadores do caxambu, por exemplo.

Uma forma de intregá-los á sociedade e reverter o quadro de vida destas pessoas.

tenho um projeto para que isso funcione. Nos próximos dias escrevo mais sobre o assunto.

Criando uma expectativa diferente para pessoas quer não tem nenhuma. Este

Um comentário:

  1. Agora você tocou em um assunto que vai longe. Assim como você, tenho um carinho e - de certa forma - uma admiração enorme por essas pessoas que por um motivo ou outro , estão na faixa da população de rua.
    E infelizmente, dependendo do motivo, nenhum de nós está livre de um dia, resolvermos ser de rua.
    São de uma sabedoria impressionante.
    Que nem deveria impressionar, já que a lida deles com a vida sugere muito mais coragem, adaptação e humildade.
    O abrigão abriga de modo dígno mas você tá certo - ainda não desafia as pessoas a uma mudança de vida.
    Há ainda os que não querem ficar no abrigão, porque lá não pode beber álcool nem dormir com mulher e eles dizem que " parece uma creche", por conta das regras a seguir.
    Há também os que insistem na rua - por questões emocionais ou psicológicas.
    E há os que trabalham para uma máfia que traz de Magé, Tres Rios, por ex., as pessoas prá pedirem dinheiro por aqui, numa kombi que chega na madrugada. E que têm casa, e tudo o mais.
    A solução para os que têm mais de 65 de idade ou os que têm doenças crônicas, é ter RG e CPF e pedir através da Setrac, o Benefício de Prestação Continuada - que lhes dá o direito a 1 salário mínimo/mes. Não é programa do INSS mas do Ministério de Desenvolvimento Social.
    Para os outros, é o desafio que falta.
    Tenho uma história horrível prá contar nesse assunto e não resisto. Há uns 10 anos, recebemos um telefonema de uma dígna senhora , moradora na Pça Paulo Carneiro, sugerindo que distribuíssemos quentinhas com veneno prás pessoas que dormiam naquele praça, pois ela não poderia fazer isso por ser muito católica.
    Como não sou muito inteligente, em vez de anotar o nome, tel, da senhora, dei um ataque ao respondê-la e desliguei o tel na cara dela.
    Perdi uma chance. De desmascarar uma pessoa hipócrita e muito mais.
    Há muita diferença entre estar "de rua" e estar " na rua".
    No momento, meu preferido é o que chamo de "fashion" - por ter ele um porte elegante e porque eu cismei que ele parece com São João Batista.
    Desculpe a "viagem" e a extensão do texto - mas é que esse assunto é de uma diversidade de olhar....

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