sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Preconceito ainda existe

"No próximo domingo, dia 25, é o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. A data foi estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é lembrada sempre no último domingo do mês de janeiro. O Brasil é o segundo país em número de casos de hanseníase, perdendo apenas para a Índia. A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa que atinge principalmente a pele e os nervos dos braços e pernas, causada pela bactéria Bacilo de Hansen. A doença começa com uma ou mais manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, em qualquer parte do corpo. Nessas áreas, a pele fica com a sensibilidade alterada. O paciente fica sem sentir calor, frio ou dor. Na maioria das vezes a hanseníase é imperceptível porque as manchas doem, não coçam e não incomodam. Pessoas com sinais e sintomas suspeitos da doença devem procurar um médico o mais rápido possível. O tratamento, chamado poliquimioterapia (PQT), é feito gratuitamente nos postos de saúde e tem duração de seis meses a um ano. Não é necessário internação e os pacientes podem conviver normalmente com família, colegas de trabalho e amigos, sem qualquer restrição". Fonte: Ascom

RC: Antigamente conhecida como "lepra", a Hanseníase tem cura, mas o preconceito que ainda existe é muitas vezes mais difícil de extinguir. Conceituamos as pessoas, ainda e infelizmente, pela aparência, esquecendo que dentro de um corpo, que pode estar debilitado, tem um ser humano igual a qualquer um de nós. Cor da pele, estado de saúde, religião, escolha política e outros assuntos não devem em hipótese nenhuma configurar possibilidades de conceituação de qualquer ser humano. É minha opinião que o indivíduo deve ser tratado e referenciado pelas suas atitudes, pela sua dedicação ao ser humano.
Me lembro agora do seu Amazonas Hércules, um ser iluminado: baixinho, careca, com as marcas da hanseníase pelo corpo e acentuadas marcas da doença na própria face. Este cidadão ímpar dirigia a colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, no RJ. Um local de acolhimento de pessoas portadoras da hanseníase. Uma colônia muito grande, com um trabalho incomum. Uma vez por ano, reunimos petropolitanos para auxiliar o trabalho de nossos irmãos de Curupaiti, inclusive existem petropolitanos que estao internados lá.
Paradigmas diferentes fazem parte de uma mudança que desejamos, mas que nunca vai se concretizar de fora para dentro. É preciso transformação interior e esforços para que sejamos melhores. Começemos agora e veremos as melhorias mais adiante.

Para saber mais sobre curupaiti: http://www.cidadaniaembraer.org.br/site/pagina.php?idclipping=4822&idmenu=72

3 comentários:

  1. Meu irmão Roberto

    Parabéns pelo blog e pelos seus comentários. Sou presidente da Comissão de Saúde da Alerj e vou comentar da tribuna seu artigo sobre hanseníase. A política de Petrópolis implora por gente séria como você. É uma pena que vc não quis concorrer à vereador. Sucesso do amigo Átila Nunes que quer lhe ver urgentemente também no Rádio, além da TV.
    Átila

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  2. É Roberto você está fazendo um ótimo trabalho,Petropolis está precisando de pessoas como você.Sempre que puder fazer comentários como esse é muito bom, pois a falta de informação é o pior preconceito.E estando atualizados sobre certos assunto melhora muito a visão para algumas coisas.Um grande abraço Carla

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