quarta-feira, 2 de junho de 2010

Respeito com nossos irmãos de rua

Muitas vezes sem chance de defesa alguns petropolitanos e pessoas vindas de outros lugares vivem na rua. O papel do governo é diminuir ou até eliminar este moradores, não só recolhendo, mas principalmente acolhendo. Dar condições de vida a estes irmãos é fundamental, mas o nosso respeito é de fundamental importância. Não tratemos os moradores de rua como se fossem invisíveis ou como se fossem algo a menos do que nós somos. Eles merecem respeito.

E não esqueçamos que entre eles se escondem viciados e vagabundos, mas aí é outra história.

Parabéns aqueles que trabalham para o bem estar destas pessoas quer seja na esfera pública, quer sejam aqueles que distribuem sopa e carinho nas madrugadas frias.

4 comentários:

  1. Roberto meu nome é Ivo e eu sou o autor do e-mail,muito obrigado pela atenção dispensada,pois esse é um assunto muito triste,que não podemos deixar de lado,assim como os pobres animais que perambulam sem destino.Eu sofro muito em saber que a vida de determinados seres valham tão pouco para alguns.conte comigo

    ResponderExcluir
  2. Marinel Ferreira Neves3 de junho de 2010 às 17:01

    Sabe Roberto vc me fez pensar.
    Como deve ser ter fome, mas uma fome muito maior do que a que sentimos entre uma refeição e outra.
    Como deve ser ter frio, mas um frio muito maior do que o que sentimos ao terminar o banho.
    Como deve ser ficar sem tomar banho mais do que algumas horas.
    Como deve ser ruim não ser visto, não ser ouvido, não ser respeitado.
    Sinceramente, eu até connsigo pensar mas imaginar jamais.
    Qual a diferença entre recolher e acolher. Esta diferença faz toda a diferença.
    Fica com Deus.

    ResponderExcluir
  3. Ola amigo, sou o Nil da rádio Supernovafm de Correas, parabens pelo blog e pelos assuntos abordandos no seu programa, que Deus sempre ilumine seus caminhos em direção de fazer sempre o bem, forte de toda equipe Supernova.

    ResponderExcluir
  4. Certo - que sina!
    Há vários aspectos nisso. O primeiro é que nenhum ser deveria passar por isso involuntàriamente e sempre é involuntàriamente seja :
    _ pela psicologia da pessoa, que quer mesmo estar à margem
    _ seja por doença emocional ou mental
    _ seja por questão de abandono e histórico de miserabilidade
    Ninguém tem vício porque quer - é uma prisão e se se deixam aprisionar é sempre por um vazio/buraco na psicologia da pessoa.
    Ninguém gosta de ser apático
    e por aí vai.
    Não nos cabe julgar mas cabe sim, verificar o que é feito na cidade com os que buscam e necessitam abrigo.
    O Abrigão hoje é depósito dos que têm alta no Santa Mônica e as famílias não os querem portanto, pouco sobra lugar para os que estão com frio e fome na cidade e que porventura desejam o tal abrigo ( o que significa sair da margem) - o que pode não lhes interessar.
    Existe a máfia da esmola. Kombis deixam na madrugada, pessoas que vêm aqui para ganharem a esmola que é repartida entre a máfia, geralmente de Piabetá, Tres Rios . Onde a guarda municipal? _ Porque tais pessoas têm suas casinhas nos lugares de origem e o que um morador "na rua" consegue por dia é mais do que ganho / dia na PMP. Verdade. Petrópolis é considerada cidade de esmola gorda.
    Há crianças à noite, que são também oriundas do tal do sistema de máfia, pedindo. Cadê o Conselho Tutelar, cadê o MP?
    Omissão - teu nome é Petrópolis.
    Mas independentemente de tudo isso, já ouvi de moradores "de rua" , frases geniais.
    Assim como já ouvi de uma nobre senhora moradora na praça em frente ao antigo Werneck, a sugestão de servir comida com chumbinho prá eles - que na madrugada fazem sexo na calçada dela e que ela não faria isso porque é muito católica.
    Hipocrisia.
    Histéricos assim, aposto que assistem a tudo de sexo na tv mas como é com personagens arrumadinhos, tudo bem...
    Roberto, tente ver na net algo do Frei Beto sobre tal questão.
    É óbvio que estarei anônima mas você já sabe quem sou e 1 abraço.

    ResponderExcluir