Acredito que a Prefeitura, através do SETRAC, deveria ter uma participação educativa com os ambulantes e tentar contornar esta situação. A maioria das pessoas não trabalha na informalidade porque quer. Trabalha porque precisa.
Nós entramos em contato com a Prefeitura que nos respondeu o seguinte:
No início do ano, a Setrac (Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania) realizou um recadastramento de todos os 700 ambulantes que tinham licença para trabalhar no município. O que ocorre é que não há mais vagas para alocação de novos ambulantes, ou seja, a cidade não comporta tantos vendedores. Ainda assim há uma fila de espera, que hoje chega a 2.000 (duas mil) pessoas.
Para piorar a situação, o Iphan entrou com uma ação contra o município, na qual afirma que é preciso retirar todos os vendedores ambulantes do Centro Histórico. A PMP está tentando negociar esses prazos, pois entende o lado social desses “trabalhadores informais”, pessoas que buscam esse tipo de trabalho para sobreviver e não simplesmente porque querem.
O que também ocorre é que muitos desses ambulantes sem licença não são nem moradores da cidade, retirando a possibilidade de outras pessoas residentes em Petrópolis de trabalharem de forma legal. Vale ressaltar também que o ambulante para trabalhar nesse mercado não pode ter um outro tipo de negócio, deverá estar desempregado e morar em Petrópolis.
Quem precisar de algum auxílio ou tiver algum problema, pode entrar em contato com a Setrac, pelo telefone 2246-8464.
Fico a imaginar quantos países temos.
ResponderExcluirEstive em Brasília, CAPITAL FEDERAL e lá, há uma feira bem grande e diversa, onde as pessoas em "stands" pequenos, vendem toda espécie de pirataria, desde as bolsas Prada até filmes, óculos, jogos, tudo, TUDO.
Aqui a pirataria é crime.
Do lado de fora desse galpão da feira, há ambulantes de todo tipo, com barraquinha, sem barraquinha.
Hipocrisia de uma Secretaria que se diz também de "Trabalho".
O trabalho informal é o futuro e se não é isso, é ao menos, o feijão com arroz de "n" famílias.
O homem/mulher, trabalham e se trabalham consomem.
E se consomem, estão pagando sua cota de imposto inserida no preço dos produtos.
Será que é tão complicado entender isso?
Qualquer trabalho sugere qualquer desenvolvimento - que não sejamos a Suiça mas sejamos ao menos inteligentes com o que o maldito capitalismo selvagem fez conosco .
Dá para ajudar nessa "campanha de consciência?":
ResponderExcluirQuero escrever isto. Que sinto muito pelas crianças do Iraque, as palestinas, as do Paquistão, do Afganistão, da África e etc..., e sinto pelas latinas. E, das latinas, sinto pela criança mais alijada de sua própria cultura - a criança brasileira.
As miseráveis de miserabilidade ou outro mal similar (Há sim!)
As pobres de todo tipo de pobreza. A fragilidade, a desproteção familiar - econômica - social - psicológica e por aí vai...
As medianas, divididas e descaracterizadas.
As ricas, que têm no apego e na insensibilidade, o alicerce sobre o qual aprendem a construir-se e assim vão dando continuidade a um círculo injusto no qual estão atadas, tanto quanto as medianas as pobres as miseráveis.
Toda criança brasileira é vítima de violência, a da ACULTURAÇÃO e a da OMISSÃO.
Crianças brasileiras, num círculo que não é ciranda não...
Não, não vamos todos cirandar...
Dando meia volta no quase meio século de todo tipo de atraso.
O anel é fino e se quebrou.
O amor era pouco e se acabou.
Por isso, Dona Criança, entre dentro dessa roda, diga um verso bem bonito, dê adeus e vá embora.
Os versos:
"E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem em sonhos ao que não pôde amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...o amanhecer...o amanhecer" (Taiguara).
Cantariam as crianças, se não vivessem um presente que, pretenciosa e maldosamente, põe o futuro a dormir em verdes cacos da dita esperança.
Observem, nas ruas, nos "shopings", em casa, nas saídas de escola, observem.
Profanada infância/esperança.
E, como se diz na saída, "desculpem qualquer coisa".
12 DE OUTUBRO É DIA DA CRIANÇA.
Tentem algo criativo, natural, barato, a mimá-las.
Um livro de assuntos brasileiros, folclore, um pacote de argila, um monte de sucata para que contruam seus brinquedos com isso,retalhos, objetos raros encontrados em bazares,pedaços de madeira, não sei,mas tenho certeza de que saberão melhor do que eu.
"Brinquem" no ato de pensar o quê...
Obrigada.