terça-feira, 22 de setembro de 2009

Deficientes sim, inválidos nunca

Uma mobilização foi feita ontem no centro da cidade para chamar a atenção para as pessoas portadoras de deficiências. Quantas dificuldades os deficientes atravessam no dia-a-dia, desde a locomoção para saírem de casa até a visita a uma boate ou um motel. São seres humanos e também tem que se divertir, não é?

Na verdade os deficientes são excluídos de muitas oportunidades. Trabalho, lazer, locomoção, banheiros, enfim, o cotidiano destas pessoas é uma luta constante.

Este negócio de inclusão é papo pra Inglês ver.

E não podemos esquecer que todos nós temos algum tipo de deficiência.

2 comentários:

  1. Demorou para o ser humano ver o deficiente como um ser humano que pode ser mais veloz nas pistas, hábil no basquete ou recordista nas piscinas. Algumas pessoas tiveram, ainda, que ver um campeão de velas tornar-se deficiente. Lars Grael, campeão olímpico e mundial de vela, foi atropelado por uma lancha e quase viu sua carreira ir pelo ralo. Mas superou todos os obstáculos, inclusive o preconceito, e obteve muitas vitórias.
    Existe um campeão dentro de nós, assim como existem muitas características negativas a serem minoradas ou superadas.
    Quantos "deficientes" não são melhores artistas, biólogos, professores, médicos do que muitas pessoas ditas "normais"?
    Ainda haverá tempo em que as pessoas serão consideradas por seu potencial profissional no momento de ser admitido em qualquer emprego, independente da sua condição física.
    Haverá tempo em que nós, "normais", enxergaremos nossas dificuldades e carências afetivas e nos aproximaremos de um sindrômico de Down, um idoso ou qualquer semelhante e tentaremos aprender a amar com ele.
    Então será tempo de buscar a essência das pessoas, ao invés de fazer uma análise fria e superficial.
    Abraços,
    Alexandre Freire
    Temos que lutar para

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  2. Gostaria de colocar 2 questões:
    1. A pessoa considerada com deficiência deveria ter garantido o seu direito ao BPC sem muitas delongas dos peritos do INSS, já que mesmo com passeata e pseudo conscientização da sociedade, eles sempre terão mais dificuldades em conseguir trabalho.
    2.Concordo quando você diz que todos temos um tipo de deficiência se não física/mental, emocional com certeza. Humildade não custa, prá também considerarmos que qualquer um de nós ou de nossos entes queridos, poderão com falta de sorte, tornar-se deficientes ou inválidos.
    Se bem que, novamente concordando com você, inválido prá mim é outra coisa.
    É o ser inútil ou nocivo ou apático diante da vida e há mais destes "rolando" por aí do que imaginamos...
    Parabéns ao Sr Marcio Muniz pela colocação.
    Obrigada.

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