segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tolerância religiosa

Estive ontem na praia de Copacabana participando de uma caminhada em relação a tolerância religiosa. Não gosto da palavra tolerância. Acredito que as religiões servem para religar a Deus e os homens. Tolerar parece que quer dizer só aturar, engolir.

Em um mundo que cresce tecnologicamente precisamos que mais espiritualidade nas pessoas.

O evento reuniu profitentes de várias denominações religiosas, mas principalmente pessoas ligadas à umbanda e ao candomblé.

A reflexão que faço aqui hoje é em relação ao nosso comprometimento com a religiosidade. Esta mesma religiosidade que já matou tanta gente.

Estamos realmente nos ligando à conduta que nos transforma, ou estamos apenas seguindo tradições e cada vez mais mistificando Deus?

O próximo é a ponte que nos liga ao Ser Supremo e devemos antes de qualquer outra coisa AMAR e não somente tolerar.

4 comentários:

  1. NINGUÉM FOI MAIS ECUMÊNICO DO QUE O CRISTO.
    Ia à casa de Samaritanos ( vertente diferente de judeus), de Ismaelitas ( povo que depois deu origem aos Islâmicos), de pagãos romanos, ia onde o AMOR o levava, até porque Ele foi e é o Amor que não apenas "tolera" mas conhece as diferenças psicológicas das pessoas , as diferenças culturais e etc...
    Por isso e em nome disso, devemos ter muito cuidado com estes assuntos religiosos.
    Sou de família grande, onde tem de tudo e de tudo aprendo porque não discrimino e não sou nada, preciso de todos.
    O Brasil tem essa característica desde o descobrimento - de misturar , desde raças até crenças e isso não foi isso que nos atrapalhou na história.
    Enfim, a questão é que estamos todos no mesmo barco - o planeta - e somos interdependentes.
    O fundamentalismo não agrega qualquer valor e em todas as religiões há gente boa e gente que não descobriu o quanto pode ser boa.
    Obrigada.
    Samira Yolmir, islâmica no meio do Brasil.Brasileira.

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  2. NÃO TEM A VER COM O ASSUNTO MAS TEM, PORQUE NO BRASIL, UMA COISA "É TUDO A MESMA COISA" PORTANTO, ENVIO ESSA MENSAGEM:Segunda-feira, Setembro 21, 2009
    Chagrin d´école
    É este o título do último livro de Daniel Pennac.
    Deste autor apenas conhecia "Comme un roman" na versão portuguesa.
    Emprestado por um amigo, iniciei a leitura de "Chagrin d´école" em francês e, neste início do ano lectivo, gostaria de deixar aqui um pequeno extracto que me atrevi a traduzir para os professores no activo, para os que, mesmo aposentados, continuam a preocupar-se com o insucesso escolar, enfim para todos os que têm preocupações no domínio pedagógico e que têm a gentileza de me visitar.
    "A todos aqueles que julgam a constituição de "gangues" como sendo um fenómeno dos subúrbios dos grandes centros urbanos, digo: tendes razão, sim, o desemprego, sim, a concentração de excluídos, sim, os reagrupamentos étnicos, sim, a tirania das marcas, a família monoparental, sim, o desenvolvimento de uma economia paralela e os tráficos de toda a ordem, sim, sim, sim... mas livremo-nos de subestimar a única coisa sobre a qual nós podemos agir, pessoalmente, e que data dos primórdios dos tempos pedagógicos: a solidão e a vergonha do aluno que não aprende, perdido num mundo onde todos os outros aprendem.
    Só nós podemos tirá-lo dessa prisão, quer estejamos ou não formados para isso."
    Daniel Pennac, ele mesmo professor, oriundo de uma família sem qualquer tipo de problema, sabe do que fala neste livro. Foi, inexplicavelmente segundo os conceitos vigentes, um péssimo aluno (un cancre, em francês), e relata-nos com mestria mas também com uma simplicidade desarmante, o seu percurso escolar cheio de insucesso, o encontro de professores-salvadores e a sua actividade profissional marcada pela compreensão deste flagelo.

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  3. A liberdade de expressão religiosa é tão óbvia que custa acreditar que no mundo de hoje ainda se tenha que fazer "manifestações" públicas para afirmar tal fato.
    Mesmo assim, acredito que tem muita seita pilantra criada para tirar dinheiro dos menos esclarecidos na fé.
    Para os que têm plena consciencia da opção por religiões sérias, qualquer forma de espiritualidade merece respeito.
    Mas é preciso praticá-la também fora dos templos

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  4. Paulo

    A educaçao de nossos filhos vem de casa assim fomos educados por nossos pais e somos lembrados qd. até mesmo na epoca de colegio por algumas professoras digo isto em relaçao aos nossos comportamentos, ser educado , respeitar as pessoas etc... portanto o que hoje ñ é ensinado em casa é a palavra de DEUS se tivessemos o habito de ler a palavra ( A Biblia) ñ estariamos tao preoculpado em fazer "manisfestaçoes" como expressa ai o nosso amigo Marcio, porque estarimos já determinado a fazer aquilo que DEUS dexou como exemplo para um dia estarmos com PAI.
    "EU sou o caminho a verdade e a vida, ninguem vai ao PAI se nao por MIN'"
    Seguir ao Filho JESUS e seus ensinamentos lhe da a garantia de alcançarmos a vida eterna com o PAI e para isso ñ é necessario Manifestaçoes e sim estudo da palavra.
    Abraços
    26 de Outubro 2009

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